sábado, 31 de dezembro de 2011

O que acho de você

Não vou falar de nada triste,
Nem de amores perdidos,
Quero descrever algo sublime,
Quero falar de algo bonito.

A alegria que sai de seus poros,
A extravagância de seu sorriso,
Quando ponho a cabeça em teu colo
Parece que nada está perdido.

Sua força me dá coragem para lutar,
Sua esperança nas pessoas também,
A alegria que em mim está,
É a vontade de te querer bem.

Você me ensina com tua experiência,
Você me inspira bravura e dormência,
Você me cativa candura e ardência,
Você é uma luz que ilumina minha estrada
E que nunca se apaga...

MARA FARIAS

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Por falta do que escrever, deixo aqui esses pequenas poesias, simples,mas que acalmaram meu cérebro maluco nas noites de inspiração.

Óbvio

Meu coração bate tantas vezes que eu nem sinto,
Mas isso é tão óbvio, meu amigo!
Isso é como respirar, suspiramos sem parar,
Você nunca parou para pensar?
É como a fotossíntese que não cessa o seu ciclo...




Quantas vezes não sei

Quantas vezes contei as horas para te ver?


Quantas vezes eu falei que te amo?

Quantas vezes vi o entardecer ao teu lado?


Quantas vezes acordei com teu sorriso medonho?


Quantas vezes falei das tuas virtudes?


Porque nunca disse?


Você não existe!


Tornou-se poeira dentro do mar,


Uma fagulha que não consigo encontrar,


Você está dentro de mim


por isso não consigo enxergar.



MARA FARIAS

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Em nome das demais companhias

Não discriminemos as borboletas,
Nem as rosas, nem os tucanos,
Não discriminemos o Sol,
Nem o verde, nem as estrelas.

Porque são símbolos bonitos,
Fazem parte da natureza,
E merecem o nosso respeito
Como tudo que vemos com estranheza.

São coisas que existem há mais tempo que a gente,
A borboleta que significa transformação,
A rosa que exala perfume ardente,
Os tucanos de bicos bonitos,
O Sol com seu brilho intenso,
O verde que alimenta o povo,
As estrelas que guardam histórias...

Não discriminemos os sonhos e utopias,
Nem as almas mortas pelas guerras,
Não discriminemos as místicas embebidas de poesia,
Nem os vivos que pedem anistia.

Não acabemos a primavera
Merecemos dias mais belos,
Não acabem os santos nomes
Pois até esse dia chegar será uma grande espera.


MARA FARIAS