terça-feira, 24 de julho de 2012

Ai Saudade que mata!

Queria dizer que estou com saudade,
Mas da última vez,
Me disseram que era melhor as lembranças,
Pois ficaria na eternidade...

Então guardei como quem tenta guardar um furacão,
Mas furacões são fortes e não é fácil conter,
Não é fácil suprimir nem esconder...

Em todo caso, eu a sinto profunda,
Sorrateira, cruel e avassaladora,
A saudade é como o fogo que arde,
Dói principalmente nos fins de tarde...

Dessas tardes frias de inverno brasileiro,
Eu sinto a falta do teu abraço,
Eu sinto saudade do teu cheiro...

Mas aprendi a viver com a saudade,
Eu morro, suspiro, mas vivo...
Nem queria aumentar tua vaidade,
Mas é isso que sinto...

MARA FARIAS




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