quarta-feira, 17 de julho de 2013

SUBSTÂNCIAS MALVADAS

Trago dentro de mim tristeza
uma tristeza que parece não acabar,
parece formiga de roça
corroendo meu coração até sangrar.

Eu choro de angústia, de medo e solidão,
Choro com o que a vida trás,
Eu não sei como pisar esse chão
sem sentir o que o outro me faz.

Talvez inocente ou desacostumada 
com os atropelos do pensar,
eu temo substâncias malvadas
que não adianta comentar...

Temo o que é grande para um só resolver
Mas parece que você não vê,
E faz tudo errado pensando ser o certo,
Há momentos que tenho medo de você!

E podendo fazer uma força maior 
na labuta organizada,
você vem fazer motim 
contra companheirada. 

A substância malvada você sabe quem é,
Ela está bem instrumentalizada, 
Usa o que a gente não tem,
Vamos unir a força do povo
que o novo sempre vem!

MARA FARIAS










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