domingo, 30 de outubro de 2011

O ÚLTIMO POEMA

A PERÍCIA

Depois de os policiais terem levado Larissa para o hospital, Seu Nilo voltou ao apartamento das meninas e encontrou apenas um policial desligando o telefone.
- Chamei o investigador. Agora, permaneça aqui para o perito falar com o senhor.
- Eu espero. Posso ligar para minha esposa? Quero informar que vou demorar...
- Claro.
O policial ligou para João Antônio, perito em casos de homicídios e assaltos. Era o noivo de Adriana. Estava dormindo no momento do acontecimento, acordou apenas quando o telefone que estava no chão tocou, era um policial: - Não tinha um momento melhor para ligar?...O quê?...- Ele sentou. - É na casa da minha noiva! Eu indo... Não toque em nada... Sim... E eu chamo a minha equipe!
Desligou o telefone com a calça jeans na metade das pernas:- Alô? Raissa querida desculpe incomodar a sua noite de amor... Eu sei! O negócio é sério. Vá correndo... É na casa de Adriana... Valeu!
Aos poucos, os curiosos foram saindo, João Antônio chegou ao mesmo momento que sua assistente.
- O que aconteceu? – Perguntou Raíssa.
- Ainda não sei. Parece que um assalto com assassinato...
- Típico de um iniciante...
- É o que vamos ver.
Um policial se aproximou dos dois: - O senhor é o responsável pela investigação?
- João Antônio.
- Vamos à cena do crime.
João e Raissa conversaram com Seu Nilo e o deixaram ir embora. O policial também foi interrogado. Apanharam provas no local que aconteceu o crime, havia uma poça de sangue entre o corredor e o centro da sala, uma bola de vidro espatifada no chão, o centro estava um pouco afastado. Encontraram pegadas de sapato que contornavam a sala e davam direto na janela que estava aberta. João resolveu ir ao quarto de Larissa, e logo encontrou o notbook ligado, ao mexer o mouse, viu que Larissa estava conversando com alguém.
- Raissa, pegue o notbook! Vou visitar um amigo!
César ainda estava sentado em sua poltrona verde, vendo as fotos que tirou dos assaltantes, a campainha tocou, ele ficou um pouco assustado – Quem seria àquela hora da noite? – Foi até a porta e perguntou quem era.
- Detetive João Antônio!
César abriu a porta ainda assustado.
- Quero fazer algumas perguntas... Você viu o que aconteceu no prédio aí da frente?
Sim... Eu quero que você veja isso! – César mostrou a câmera.
- São provas importantíssimas!
- E levam direto aos criminosos! – disse César.
- Preciso levar a sua câmera!
- Pode levar.
- Obrigado pelas provas!
João saiu olhando as fotos, ele já estava na porta do edifício quando o seu celular tocou, era Raissa: - Você não sabe o que encontrei! – disse o detetive.
- Então venha depressa, você também não vai acreditar!
Em pouco tempo, João chegou ao apartamento da noiva. Raissa estava na janela.
- O nosso ladrão estava sem luvas!
- Encontramos nosso ladrão!
- Como assim?
- Um rapaz me deu provas concretas do autor desse crime. – ele mostrou a câmera.
- Só falta saber o nome dele!
- Vamos embora, não precisamos de mais nada, o que temos é suficiente. Pegou as digitais? Vamos comparar com as dos outros crimes.

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