quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O GOLE DE CAFÉ

Hoje tomei muitas xícaras de café preto e forte,era pouco açúcar,então o gosto amargo em minha boca permaneceu por quase todo o dia... No fim da tarde, sentia meu corpo tremer, o sangue pulsava mais que o normal,coração acelerado e uma vontade enorme de lavar pratos. A cafeína havia entrado em minhas veias e meu cérebro já pensava em muitas (muitas) coisas. As pernas não pararam de bater contra o chão e o nó na garganta não aliviou minha mente insana.
Saibam que em vários momentos da vida, os mais próximos ou não,me verão com uma xícara na mão, e tentem entender que morrerei com esse vício. Sim,é um vício e tem sabor tranquilizante mesmo sentindo depois o amargo da agonia, do não saber o quê, dos sentimentos embaralhados. Eu sinto tudo isso!
Cada gole vem enfeitado de um significado:
O primeiro gole de café é carregado de reflexões,esse vem no início do dia, na manhã de sol quase frio.
Ao meio dia, é momento de sentar e falar um pouco da manhã, e se for de ficar ao lado de uma garrafa,saibam que irei continuar a fazer tudo (estudar, escrever,ver e-mails,limpar a casa) com uma boa dosagem de café.
Pois minhas caras amizades, estarei no fim deste dia do mesmo jeito que iniciei esses parágrafos... Com a mais alta taxa de cafeína no sangue e talvez avaliando todo o dia com a mão no queixo e tomando...café!

MARA FARIAS




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