Eu tinha três anos,meu irmão havia viajado com minha mãe porque ela foi ter bebê na cidade que nasceu. Eu fiquei com meu pai,fomos buscá-los após o nascimento do meu novo irmão,e isso se tornou a maior aventura da minha infância (até hoje esse fato me vem na lembrança).
Chegamos numa pequena cidade chamada Tacima, na Paraíba,descobrimos que o ônibus que nos levaria à Araruna já havia subido a serra e só teria outro a noite. Um caminhoneiro tinha acabado de parar na praça que ficava na frente de uma igreja.O caminhão tinha a cabine amarela (meu pai teima dizendo que é vermelha e que transportava lenha), transportava animais,porcos,galinha,verduras amassadas,ele vinha da feira. O caminhão era enorme e o barulho do motor era suave.
Meu pai comprou um saco de balas e deu um agrado ao caminhoneiro,que eu não lembro o rosto dele.Meu pai me colocou com todo cuidado na boleia, botou as duas malas e subiu rapidamente.Falou para eu segurar forte nas grades atrás da cabine do caminhão. Eu estava realmente feliz,subimos a serra,estava frio,dava para ver a paisagem encoberta de névoa,poucos carros passavam,meu cabelo voava e o vento batia em meu rosto gelado.Eu olhava meu pai,ele era perfeito.Um herói,meu ídolo.Porque a minha vontade era de dizer:" -Obrigada papai!" Mas o silêncio se fez quase toda a viagem.O cabelo dele é liso e voava, eu gostava de acariciá-los quando estava com sono...
MARA FARIAS
Demais!
ResponderExcluirA simplicidade da história.
É pura, literatura regional!!
Tem qualidade descritiva, de grandes mestres!
Mas, tome cuidado com os parágrafos,vc perdeu alguns.
E também, com a fluência do texto, evite muitos comentários, no meio das orações, guarde alguns para usar no final.
Gostei realmente do texto!
Não se zangue com minhas dicas...
espero que te ajudem...